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  • domingo, 10 de março de 2019

    A Depressão Infantil





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    É imprescindível a importância do reconhecimento de que crianças podem ter depressão. As mais diversas pesquisas, desde meados de 1970, revelam que a incidência está cada vez maior e, trazendo para o contexto mais atual, a prevalência aumenta mais ainda, em decorrência dos mais diversos fatores, que aqui serão citados.
    Todavia muitos tabus ainda existem e dificultam o diagnóstico de uma criança depressiva, isso se dá pelo fato de que muitos acreditam que pode ser apenas uma fase, ou birra/drama das crianças. As crianças, embora possam apresentar mudança de comportamento, apresentando aspectos de retração e tristeza, a criança por vezes não consegue interpretar, ocorrendo de certo modo uma banalização do sofrimento de si mesma e, além disso, muitas vezes os pais/familiares não se dão conta de que as crianças estão passando por algum transtorno psíquico.
    Importante citar também que pelo fato das crianças ainda não saberem reconhecer e dar nomes às suas emoções e sentimentos, podendo acarretar em um grande processo de somatização, tendo como consequência não somente a depressão contínua até a vida adulta, assim como diversos problemas na sua saúde mental.
    Ademais, variados estudiosos apontam que quadros depressivos na infância estão ligados, na maioria das vezes, com problemas psicopedagógicos, ou seja, baixos rendimentos escolares, recusa à frequentar a escola regularmente, assim como também problemas com bullying. Além de fatores psicopedagógicos, também pode estar diretamente relacionado experiências de fracasso, rotinas estressantes, falta de afeto e diálogo no contexto familiar.


    Aqui vão alguns sintomas que os familiares podem ficar atentos caso sejam percebidos:
    ·         Tristeza prolongada;
    ·         Desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas;
    ·         Baixa autoestima;
    ·         Distúrbios do sono;
    ·         Falta de energia;
    ·         Baixo rendimento escolar;
    ·         Agressividade;
    ·         Compulsões alimentares;
    ·         Automutilação;
    ·         Ideias suicidas;
    Aqui vão formas de auxiliar a inibição de quadros depressivos na infância:
    ·         Praticar diálogos;
    ·         Estimular brincadeiras, inclusive as que ajudam no desenvolvimento mental dos pequenos;
    ·         Ter suporte psicopedagógico nas escolas. É imprescindível a atuação de psicólogos no âmbito educacional;
    ·         Praticar atividades físicas;
    ·         Estimular a criança ao hábito de ler desde cedo;
    ·         Estimular exercícios de respiração;
    E aqui algumas formas de tratamentos:
    ·         Atividades de lazer;
    ·         Fazer terapia;
    ·         Acompanhamento pedagógico;
    ·         Antidepressivos;


    Desse modo, fica explicito que a depressão na infância de fato existe e pode ser muito grave, que pode ocorrer por diversos fatores e que na maior parte dos casos são por fatores externos. Importante ainda frisar que todos os pontos aqui pontuados são de extrema relevância, tanto para inibir, como para também tratar e, principalmente, para diagnosticar.

    ALEIXO, G. TCC: Depressão Infantil. 8 de Abr. de 2013. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/tcc-depressao-infantil/ . Acesso em: 06 de Mar. de 2019.

    BASILIO, A. Depressão Infantil: ela existe e está aumentando em todo o mundo. 12 de Fev. de 2015. Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/09/depressao-infantil-ela-existe-e-esta-aumentando-em-todo-o-mundo.html . Acesso em: 05 de Mar. de 2019.

    STEVAUX, D. Precisamos falar sobre depressão infantil. 30 de Jan. de 2017. Disponível em: https://claudia.abril.com.br/saude/precisamos-falar-sobre-depressao-infantil/ . Acesso em: 06 de Mar. de 2017.

    Integrantes
    Ana Laura
    Camila Santos
    João Vitor Damascena
    José Nilton
    Rubens Henrique
    Maurício Otávio
    Mário Márcio

                       Acadêmicos do segundo período de Psicologia UNIVASF - 2018.1 

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